Diante desta máxima devo discordar de Marx e lhes garantir que a dissolução do vínculo matrimonial configurado pelo divórcio não é o casamento.
A união solene entre duas pessoas acaba quando promessas são esquecidas ou não cumpridas, juras de amor se desfazem e o egocêntrismo está em primeiro lugar. O casamento acaba quando não podemos andar pelo sonho do outro, quando não olhamos mais na mesma direção. A aliança selada diante do altar, onde se está diante de dezenas de pessoas, e ainda assim o casal parece solitário numa redoma de amor e encantamento, termina quando não faz mais nenhum sentido os planos que um dia foram traçados, quando percebemos que não estamos mais diante daquele ser admirável da época do namoro.
Não separamos devido a incompatibilidade de gêneros ou dificuldades financeiras e todo esse blá,blá,blá e blá....................
Separamos porque não nos reconhecemos mais no olhar do outro, a projeção agora está vazia, sem sentido, não existe mais NÓS somente o EU. O toque não tem calor algum e toda dedicação e fervor da época do noivado vai porta afora com a divisão de bens.
O divórcio acontece quando não podemos mais rir com alegria do outro ou chorar quando a lágrima do outro é inevitável. Por tanto antes de partir para o enlace, pense, procure conhecer todas as manhas e manias do ser que você escolhheu para a união de uma vida inteira, chegará um momento que a tolerância ocupará o lugar do fervor.
Ao assumir o compromisso não se iluda, o envolvimento é com o todo e não só com a parte: sogra, sogro, irmãos e afins. Dedique tempo para diálogos, case-se com aquela pessoa que desperta em você a vontade de falar com libedade de expressão.
O DIVÓRCIO FATALMENTE ACONTECERÁ QUANDO CASAMOS E PERMEAMOS TODOS OS DIAS A SEPARAÇÃO.
Tarciana Marinho.