22 de maio de 2010

Como diria Nelson Rodrigues:" A unanimidade é burra", a grosso modo o que ele diz nesta afirmativa tem coerência, se todos pensam da mesma forma com uma única linha de raciocínio, é porque pouquíssimas pessoas estão se dispondo a trabalhar a mente.


Diante desta máxima devo discordar de Marx e lhes garantir que a dissolução do vínculo matrimonial configurado pelo divórcio não é o casamento.


A união solene entre duas pessoas acaba quando promessas são esquecidas ou não cumpridas, juras de amor se desfazem e o egocêntrismo está em primeiro lugar. O casamento acaba quando não podemos andar pelo sonho do outro, quando não olhamos mais na mesma direção. A aliança selada diante do altar, onde se está diante de dezenas de pessoas, e ainda assim o casal parece solitário numa redoma de amor e encantamento, termina quando não faz mais nenhum sentido os planos que um dia foram traçados, quando percebemos que não estamos mais diante daquele ser admirável da época do namoro.

Não separamos devido a incompatibilidade de gêneros ou dificuldades financeiras e todo esse blá,blá,blá e blá....................

Separamos porque não nos reconhecemos mais no olhar do outro, a projeção agora está vazia, sem sentido, não existe mais NÓS somente o EU. O toque não tem calor algum e toda dedicação e fervor da época do noivado vai porta afora com a divisão de bens.

O divórcio acontece quando não podemos mais rir com alegria do outro ou chorar quando a lágrima do outro é inevitável. Por tanto antes de partir para o enlace, pense, procure conhecer todas as manhas e manias do ser que você escolhheu para a união de uma vida inteira, chegará um momento que a tolerância ocupará o lugar do fervor.

Ao assumir o compromisso não se iluda, o envolvimento é com o todo e não só com a parte: sogra, sogro, irmãos e afins. Dedique tempo para diálogos, case-se com aquela pessoa que desperta em você a vontade de falar com libedade de expressão.

O DIVÓRCIO FATALMENTE ACONTECERÁ QUANDO CASAMOS E PERMEAMOS TODOS OS DIAS A SEPARAÇÃO.



Tarciana Marinho.

9 de maio de 2010

Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolver em nós as mesmas qualidades que naquelas admiramos.

(Sócrates)
Sábias palavras só faço uma correção: amizade não se consegue, se conquista. A vida sempre me presenteou com encontros memoráveis, pessoas que me ensinam a ser melhor como pessoa, que não me dizem o que quero ouvir, mas o que de fato preciso ouvir. Em agosto de dois mil e nove mais uma vez o mundo girou e me presenteou com a amizade de Abraão Júnior, camarada boa praça, carismático que me ensinou a sorrir para quem cruzasse o meu caminho,isso não era muito fácil pra mim com estranhos, ensinou também que para fazer a diferença na vida de uma pessoa, não quer dizer que precise estar junto dela o tempo todo,conhecer sua história ou ser parte frustrante na vida dela, um sorriso é o bastante. Mas aquele sorriso que eu recebia: sincero, descompromissado, que fez a diferença pra mim em um momento de transição na minha vida. E que me fez crer que de fato existe várias formas de amar, de querer bem, que saudade não precisa vir acompanhada de dor. E que uma presença mesmo na ausência pode ser leve, feliz. É bom saber que existe ainda pessoas como você, que o mundo não está tão ruim e perdido. Ter essência é mais importante que ter dinheiro ou bens e pra mim amigos ocupam um espaço grande em meu coração. Júnior, você é o Mahal em mim! Mas me limito a escrever. E embora você não acredite em encontro marcado, o nosso sem dúvida, estava em nosso reteiro desde o encontro de nossas avós. O mundo pode girar de novo e nos fazer esquecer um do outro e de repente nunca mais nos vermos, mas não poderia deixar de dizer que você faz a diferença e que neste momento me faz crer... Obrigada por tudo amigo! E que Deus proporcione as pessoas de boa fé, encontros edificantes como o meu encontro fraternal com você. Beijo grande!


Tatá Marinho.