26 de setembro de 2011

Decidir amar!!!!!





Há quem defenda a tese que amar é sentimento, que quando resolvemos nos separar é por que acabou o amor que uma mãe ama mais um filho do que o outro por que sobra amor.....
E lá se vão os questionamentos sobre o assunto....
Como a liberdade de expressão está aí e também tenho a minha própria bandeira pra levantar, quero convidar você a refletir no que pretendo defender:


Amor não tem nada a ver com sentir algo, é uma atitude, você 'decide' se ama ou não, até a você mesmo.O que dizer de uma mulher na sua maioria independente, bonita, e com livre arbítrio para fazer o que quiser, que passa a vida casada com um homem agressivo, que faz ela querer perder toda a auto estima que lhe resta? Esta mulher decidiu ficar com ele independente do que que ele seja ou faça, o sentimento dela com certeza é de revolta, ódio e até uma certa culpa de permitir tal fato, mas ela decide não abandoná-lo. Ninguém entende, mas é decisão!

O contrário também é verdadeiro, existem mulheres que tem uma família e um marido que não são mais comuns hoje em dia e mesmo assim ela decide jogar a toalha e larga tudo para viver com um cocô de gato, que nada tem para oferecer, nem mesmo amor. O sentimento desta nesse caso não deveria ser querer ficar com este homem que a valoriza e quer bem? É decisão!!! Não adianta!
Vou mais longe, existem casais totalmente felizes, sorridentes, com tudo muito bem estruturado e definido mais constroem paralelo a este castelo um devaneio dúbio, algo platônico, porque decidem que não podem ser felizes de outra forma e satisfazem totalmente seus companheiros. O sentimento aqui deveria ser o de ser feliz com quem se tem. Ou não?

E as mães? Ah! Deus! Decidem da pior forma possível o destino de seus bebês, muitas vezes logo após o parto. Matam, abandonam em sacos de lixo como se assim o fossem, doam para serem adotados, sem nenhum sinal de arrependimento ou piedade.
Se fosse sentimento não deveria ser amor? Mas decidem justamente não amar! Passam nove meses gerando o filho e desprezam como uma coisa qualquer, nem cadelas fazem isso por que são guiadas por instinto, enquanto nós por decisões ou escolhas.

Qual seria o sentimento de Cristo na hora de sua crucificação? De raiva, injustiça e abandono se ele não tivesse decidido cumprir o que seu Pai tinha designado a Ele como missão. Ai de nós se próprio Cristo tivesse decidido nos querer mal.
É um assunto delicado! Poderia escrever todo blog sobre isso e ainda assim ainda havia o que dizer. Que possamos DECIDIR pelo que é certo e coerente sempre! Que possamos decidir por amar aos que nos maltratam e ignoram, porque isto podemos simplesmente decidir.



Tatá Marinho.

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